quarta-feira, 16 de abril de 2008

Eu sou.

Bordões de violão velho.
Cigarros e pileques antes do meio-sol.
Questão de ser temido, gostado, testado, usado.
Cuícas de abandono sóbrio.
Humores de fazer tremer chão.
Eu sou uma metade de muito pouco, eu sou um vermelho de Godard, um personagem de Capote, um corpo que atravessa ruas e morre com tragos de fome.

2 comentários:

Canto da Boca disse...

... E eu sou apenas uma Boca em Vermelho num Canto qualquer da rede.

Alex Gabriel disse...

Alan, meu caro. Você escreve muito bem. Parabéns pelos seus textos reflexivos e bem elaborados... E eu sou um velhinho deitado no asfalto aguardando que um cão lhe venha lamber o rosto...