E ele veio, feito apenas de alegria, com o anel que conseguiu comprar. Não era aquele anel, mas era um símbolo, e era isso que eles queriam.
Ela estava sentada, lendo.
Antes, ele para e olha, de longe. Tava sentindo a magia do momento, que era muito maior do que o maior dos prédios que ele já tinha visto.
A vida mudaria. Era o anel, e aí, quem sabe? Felicidade, provavelmente. O coração era que parecia carnaval. As pernas entravam na festa, e dançavam sem sair do lugar.
Agora, que tinha o anel, sentia a emoção, só faltava uma coisa;
Só faltava conhecer aquela mulher que o encantava, que vivia em sua vida sem saber. Era só isso.
Ela fecha o livro. Talvez tenha terminado mais um capítulo. Quanto tempo até Luís conseguir se aproximar dela? Mais vinte ou trinta páginas? Mais um livro inteiro? O problema é que sempre pode ser a última oportunidade, e aí? Acredite Luís, talvez ela nunca mais volte, e este anel será um troféu, guardado na gaveta, para que lembre que a sua vida pode muito bem acontecer sem você. Pode muito bem.
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2 comentários:
Adorei seu blog. Se puder, dê uma passadinha no meu. E se gostar, nunca deixe de visitá-lo tá?
Atualizei meus textos.. Incertos textos..
Abraços
LUCIANO
PAPIROS DE ALEXANDRIA
http://papiros.zip.net
Meu deus, tem hora que parece que a literatura do outro fala melhor com nós do que as nossas próprias.
Gostei muito daqui ;))
Tô te linkando. Agradeço por já ser sua amiga! Beijo
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